“A arte grita o que a alma súplica em dizer.”

Arthur Gregorio nasceu em São Paulo capital, em 1991.

Filho de pai artista, desde criança me interesso pela arte. Lembro-me quando, em uma aula de artes, uma professora pediu para desenhar um pássaro, desenho simples de reprodução. Fazer aquela simples atividade me deixou extasiado! Lembro-me de em todas as aulas, na parte de trás do caderno, eu desenhava pipas, cenários, plantas e etc. Sempre fui apaixonado por plantas, e desde pequeno já fazia meus próprios vasos. Gostava de criar, a atividade criativa sempre me fascinou.

"Na adolescência foi um periodo que testei novas plataformas, e quando me interessei por história da arte."

Quando terminei o ensino médio prestei o serviço militar, onde fiquei por 2 anos. Aquele ambiente me consumia, e por conta da Arte não ser vista como uma profissão por minha família, sai do serviço militar e estudei gastronomia, que foi algo que em minha mente não precisaria ficar em um ambiente corporativo e eu poderia criar. A ideia de trabalhar em ambientes corporativos me consumia só de pensar.

Fiz minha primeira tatuagem ainda quando estava no serviço militar, e desde lá o desejo de voltar a criar pulsava dentro de mim. Só de pensar, já me extasiava e isso me move. Percebi que a tatuagem tem esse poder transformador de eternizar momentos, história e sentimentos. Não só em mim, mas também em outras pessoas. Foi quando a vontade de criar também se tornou a vontade de tatuar.

Isso é só um grito
Isso é só um grito

"A tatuagem foi a primeira forma que tive contato profissional com arte."

Passei por alguns outros trabalhos, e a forma que encontrei de ficar mais perto da arte, da tatuagem foi trabalhando vendendo materiais para tatuadores.

Nesse período conheci muitos artistas, e isso me deu a oportunidade de finalmente começar a tatuar. Um grande amigo e mentor me convidou para trabalharmos juntos em 2021, foi ai que realmente me tornei um artista profissional. Nesse mesmo ano por incentivo de outro grande amigo comecei a pintar de fato. Foi aí que me reconectei ainda mais com a Arte.

Mas foi na metade de 2022 que a pintura entrou dentro desse repertório (apesar de antes já ter feito algumas obras) como uma forma de auto expressão. Com uma estética melancólica, pós humanista e pós moderna, defino minha arte como algo atemporal, que com o tempo vou abstraindo ainda mais as formas e o comum, transformando assim o comum em algo único, e o único em Arte na sua essência.

Hoje entrego um trabalho além da tatuagem e da Arte plástica; hoje transmito momentos, histórias e sentimentos; não só meus mas de outras pessoas também. Assim, me reconectando com o verdadeiro propósito que a Arte deu para a minha vida.